sábado, 23 de julho de 2011

#Part 2: Vida nova.

Jay: Lizzy acorda já chegamos.
Eu: espera ai mãe, já vou.
Jay: menina levanta logo... Deixe de ser preguiçosa.
Eu: calma mãe, só estava brincando – dei uma risada meio alta.
Jay: vamos logo, você tem que ver a casa, conhecer os vizinhos e...
Eu: calma mãe. Vou ter tempo de sobra pra conhecer a casa e os vizinhos.
Jay: ok então.
Pegamos um taxi por volta das 10h30min da manhã e chegamos à casa nova. Era gigante, além de ser muito linda. Entramos e olhamos tudo, mãe tem um ótimo gosto. Digamos que ela é uma apaixonada por casas: tanto na decoração quanto na arquitetura. Entrei no meu quarto e tinha tudo: uma cama linda e confortável, um closet gigantesco, um computador, um banheiro com tudo, e o mais importante: um piano. Agora sim, estava tudo Perfeito.
Resolvi sair e ver como eram aqueles vizinhos de quem mamãe tanto falou. Vi uma mulher com um cachorro ela veio ate mim e me deu boas vindas, eu agradeci e ela foi embora. Adorei o cachorro dela. Andei um pouco mais e vi um garoto, ele estava agitado, meio que gritando e parecia muito feliz. Fui passando e ele pegou nos meus braços. Fique muito assustada, mas já estava quase rindo dele então perguntei:
Eu: para! Me solta, o que pensa que está fazendo?
Apareceu uma mulher e disse:
Mulher: Justin, o que é isso? – ela falou meio zangada, parecia tão assustada quanto eu pela reação do tal Justin.
Justin: desculpa mãe, é que ela estava passando e pensei que era outra pessoa.
Mulher: você não tem que pedir desculpas pra mim e sim pra – ela parou e perguntou - como é seu nome?
Eu: sou Elizabeth, mas pode me chamar só de Lizzy.
Mulher: muito prazer Lizzy, sou Pattie. Então Justin, o que você ia dizer?
Eu: o prazer é todo meu – sorri.
Justin: oi, desculpa Lizzy. Você se assustou? – ele riu de canto.
Eu: não precisa pedir desculpa, e eu me assustei, mas só um pouco.
Pattie: bem, vou entrar, e ate logo querida.
Eu: ate logo – sorrimos.
Justin: bem como ouviu sou Justin, apesar daquilo agora pouco, ate que eu sou legal, e espero não ter te assustado mesmo, tipo você pode estar pensando agora que eu sou maluco ou coisa assim...
Eu: não Justin, eu não acho você doido, você fala demais, mas me parece legal. Então, pode me dizer o motivo de toda aquela felicidade? – fomos caminhando.
Justin: é que eu canto e agora vou entrar uma turnê mundial!
Eu: oh meu Deus que incrível! Justin isso é maravilhoso. Qual é a sua gravadora?
Justin: Island Def Jam. Por quê?
Eu: mentira! Minha mãe trabalha lá. E na quinta feira eu vou fazer um teste e se gostarem de mim, vou assinar com eles!
Justin: que coincidência! – Ele sorriu, e a propósito que sorriso lindo. Ele continuou – Boa sorte!
Eu: obrigada, e sorte pra você também.
Abraçamos-nos, não sei bem o porquê do abraço, mas senti uma coisa boa, foi estranho porém especial.
Justin: então, vai morar por aqui?
Eu: sim, acabei de chegar do Brasil. Vou morar naquela casa no final do quarteirão.
Justin: com quem vai morar lá?
Eu: só com minha mãe mesmo – desviei o olhar.
Justin: e seu pai? Você não tem irmãos?
Eu: é que meu pai já morreu e não tenho irmãos – olhei para baixo.
Justin: desculpa. Não foi minha intenção e... – o cortei:
Eu: não, já meio que me acostumei. – tentei um sorriso – E seu pai? Está em casa? Você tem irmãos? – perguntei.
Justin: bem, meus pais se separaram um tempo depois de eu nascer, tenho uma meia irmã e um irmãozinho que ainda vai nascer.
Eu: agora eu que peço desculpas. É, temos o dom de fazer perguntas indiscretas – ele sorriu; o que me fez sorrir também.
Justin: não foi nada. – ele sorriu novamente.
Eu: é melhor eu ir pra casa agora...
Justin: já, fica mais um pouco.
Eu: adoraria fica, mas minha mãe deve está preocupada.
Justin: então tá. Espera... Pode me dar seu telefone?
Eu: claro – dei meu numero pra ele, abraçamo-nos e beijamos a bochecha um do outro – até logo Justin.
Justin: ate logo Lizzy.
Fui andando virei e acenei para ele, que retornou o gesto. Cheguei lá em casa e vi mamãe ao telefone. Ia subido as quando minha subida foi interrompida pela voz dela.
Jay: Lizzy! Onde estava?
Eu: conhecendo os meus vizinhos.
Jay: ah tudo bem. E como eles são?
Eu: eles quem?
Jay: como assim “eles quem?” estou falando dos vizinhos! Onde está sua cabeça? – ela riu, minha mãe é uma comédia.
Eu: ah, foi mal, me distrai. Os vizinhos são ótimos!
Jay: alguém especial?
Eu: só um garoto chamado Justin, que é da mesma gravadora da senhora e que vai entrar em turnê em alguns meses.
Jay: já conhece o Justin Bieber? – ela falou surpresa.
Eu: já, mas não sabia que o sobrenome dele era Bieber. É um garoto muito legal! Mas conhece ele de onde?
Jay: e ainda pergunta? Da gravadora né!
Eu: ah ta. Mundo pequeno.
Jay: ok “mundo pequeno”, quer comer alguma coisa?
Eu: sim, mas antes vou tomar um banho.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

#Part 1: Ainda no Brasil.

(Jay é o apelido da mãe de Lizzy )
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Jay: Lizzy queria sua opinião sobre uma coisa!
Eu: fala mãe.
Jay: queria voltar pra Atlanta! Mas só se você concordar. – me olhou apreensiva.
Eu: eu amo o Brasil mãe. Mas sabe aqui me lembra muito o papai, é bom lembrar, mas só me vem às lembranças daquele acidente – logo percebi que meu minha expressão facial havia mudado, então respondi: Quero sim mãe!
Jay: ok querida sei o quanto que dói, mas vamos superar juntas. Agora quero ver um sorriso.
Eu: ok – disse forçando um sorriso.
Jay: a viajem será semana que vem. Já providenciei tudo, a casa, as passagens, a mobília, tudo!
Eu: espera mãe, mas e se eu não aceitasse?
Jay: esse era um risco que eu corria. Já estava preparando isso há algum tempo.
Eu: ok Janeth! – sorri ainda com os olhos um pouco lagrimejado – vou arrumar logo umas coisas lá no meu quarto.
Jay: calma Lizzy a mudança é só semana que vem!
Eu: é eu sei, mas não quero deixar tudo pra ultima hora! Tenho que aproveitar muito, afinal vamos morar lá, e não passar férias.
Jay: assim que eu gosto. Você vai ter o resto da semana! Ah e tenho uma novidade! Eu voltei a trabalhar lá na gravadora! E mostrei seus vídeos e eles ficaram interessadíssimos em você! Vamos chegar a Atlanta na terça, e na quinta vamos lá pra eles te verem cantar e com certeza assinarem com você!
Eu: mãe está falando sério? Oh meu Deus! Não acredito! Que tudo!
Fui pro meu quarto e me joguei na cama, e fiquei pensando em várias coisas, levantei e peguei uns objetos velhos que estavam pelos cantos jogando tudo pra todo lado, depois de fazer uma bagunça no quarto resolvi arrumar mesmo. Deixei tudo bem limpo e separei o que ainda estava legal, teria pedido ajuda para Marina, mas achei abusivo de minha parte, já que ela sempre arrumava meus problemas com a casa! Depois disso tomei um longo banho, apesar do quarto não estar tão sujo, eu estava me sentindo coberta por uma montanha de poeira. Sai do banheiro com um roupão e uma toalha na cabeça. Estava tão cansada que nem comi nada, apenas deitei e apaguei. Acordei com um raio de sol batendo no meu rosto. Nem preciso dizer que estava toda descabelada e desalinhada. Ainda com o roupão voltei ao banheiro e fiquei lá quase dormindo naquela banheira com água quentinha. Sai do banho envolvida numa toalha, abri meu closet e peguei uma blusa, um short e um all star. Desci e fui pra cozinha e lá estava Marina fazendo panquecas, as melhores do mundo.
Eu: Oi Mari bom dia! Como está?  – falei sorrindo e dando um abraço nela, é como se fosse uma segunda mãe pra mim.
Mari: Estou bem e nem preciso perguntar se você está bem! – sorriu.
Eu: ah sabe como é né! – pisquei o olho – já estão prontas? – disse apontando para as panquecas. 
Mari: sim. Pegue um prato.
Peguei um prato coloquei na mesa e logo em seguida busquei o suco de laranja. Comi e fui dar uma volta ao redor da casa. Eu adorava tudo ali. Era tão lindo! As flores, as árvores, tudo. Quando percebi eram quase 12 horas. Subi pro meu quarto e fui tomar banho. Me vesti e desci para o almoço e mãe já estava com Mari. Almoçamos e eu fui descansar um pouco. Eram 03h16min e resolvi dar uma volta, ir ao shopping, sei lá, só não queria ficar em casa. Avisei pra mãe que ia sair. Chamei o motorista e sai, ele era muito calado, mais apesar de não falar nada era um bom cara.
Comprei umas coisinhas uteis e inúteis. Tomei sorvete, dispensei o motorista e fui andar pela praçinha que ficava a umas quadras de casa. Quase 8 horas voltei, tomei banho e fui dormir.
A semana passou voando já era domingo de tarde e mamãe me chamou no quarto pra conversar sobre o que íamos fazer com a casa. Pensamos em vender mais tomamos uma decisão bem melhor. Descemos pra sala e chamamos Marina.
Jay: Mari, você trabalha pra mim a um bom tempo! Me ajudou muito aqui! Queria te dar alguma coisa, mas não sabia o que dar. E agora a pouco estava falando com Lizzy e resolvemos te dar esta casa. Queria levar você, mas toda sua família está aqui. E então que acha?
Mari: Não posso aceitar! Sei que lhe ajudei bastante, mas não é pra tanto!
Jay: eu faço questão que fique com você! Estava pensando em vender, mas não seria justo, pois você trabalha aqui a muitíssimo tempo. Por favor! Aceite. É de coração.
Mari: meu Deus o que eu faço?
Eu: vai Mari aceita. Você merece.
Mari: hum, posso pensar?
Eu: pensar o que, aceita logo – olhei com animação e apreensão pra ela.
Mari: ok, ok, eu aceito – ela sorriu.
Jay: graças a Deus (risos).
Eu: OMG! MARI, GRAÇAS A DEUS! – abracei ela.
Mari: ai menina. Te adoro muito.
Jay: obrigado! De verdade! – ela deu um abraço em Mari.
Mari: eu que devo agradecer!
Eu sai e elas ficaram conversando.
Logo depois tomei banho, coloquei minha roupa. Já eram 18h30min. Sentei e fiquei pensando em como seria minha vida em Atlanta. Resolvi descer pra comer alguma coisa e fiquei conversando com Mari e mamãe. Eram 19h25min, fiquei apreensiva e percebi que Mari também estava.
Mari: vou sentir muito a falta de vocês. São como minha segunda família – lágrimas caíram.
Eu: ah Mari, não chora. Também vou sentir sua falta, e não é um adeus. Prometo que venho te visitar sempre que puder. Amo muito você – estava quase chorando.
Jay: Lizzy tem razão Mari! Te amamos!
Estava na hora! Nos despedimos e saímos. O motorista colocou as malas no carro em mais ou menos de 20min. Fiquei olhando Mari acenando e me deu um aperto no coração. Mandei um tchau e um beijo. Saímos de casa. Chegamos ao aeroporto e em 20 minutos o nosso vôo foi anunciado. Olhei para o meu relógio e marcava 20h15min. Fomos para o portão de embarque, passaporte e passagens em mãos, agora começaríamos uma vida nova. Sentamos em nossos devidos lugares, assisti ao filme “Eu odeio o dia dos namorados” e depois de quase três horas de vôo, pedi leite com cookies e dormi.

domingo, 17 de julho de 2011

The Music in my Mind.

Sinopse.
Depois que meu pai, Joseph Albuquerque, morreu (fevereiro de 2008); eu Elizabeth, e minha mãe Janeth Cowper decidimos voltar para a cidade onde ela havia nascido: Atlanta em setembro de 2009 quando eu tinha 14 anos. Quando ela veio para São Paulo, teve que deixar sua carreira de Produtora, mas agora ela retomou sua profissão e eu estou na mira dela, sim ela é minha Empresária!
Ainda estou no começo de carreira, mãe diz que eu tenho muito talento. Meu pai também dizia isso, mas ambos são suspeitos pra falar. Sempre cantei, desde pequena, aprendi tocar piano, violão e me arrisco na bateria, tenho letras e canções próprias e também uns vídeos na internet como cover.
Minha mãe trabalha na Island Def Jam, mesma gravadora de um garoto chamado Justin Bieber, nos conhecemos há pouco tempo. Ela tentou fazer com que eu abrisse os shows da primeira parte da My World Tour, mas não conseguiu. Já estou um pouco mais estabilizada profissionalmente e agora sim, vou abrir a segunda parte da My World Tour e claro vou cantar Overboard com ele!
Dizem que somos um “grude” total! E é verdade, somos muito próximos, ele é como um irmão mais velho! Ele me faz ser quem eu sou de verdade, somos transparentes um para o outro! Ele é um amigo pra todas as horas! E mesmo com os shows e agenda apertadíssima ele sempre dava um jeito de falar comigo, seja pela internet, celular, rádio amador (- brincadeira) é.
Depois de ficarmos separados por um longo tempo e a saudade apertando, será que vai rolar alguma coisa? Não consigo mais vê-lo como um amigo. O tempo me mudou e mudou ele também. Estamos sei lá muito mais ligados, nesse caso está sendo como na frase: “A distancia diminui as paixões medíocres, e aumenta as verdadeiras, assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras” Espera ai, com essa frase não quis dizer que estou apaixonada por Justin! Ou quis...?